Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal

Numa bonita noite de primavera, a 14 de maio de 1277, Pedro Hispano, o único Papa português, deslocou-se até à câmara onde efetuava as experiências científicas que tanto apreciava. Mas algo de inesperado aconteceu. Uma grande explosão ecoou por toda a cidade de Viterbo. O teto desabava sobre o Papa que, ferido, agonizava por debaixo de uma trave de madeira. Seis dias depois entregava a sua alma ao Criador.

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Viriato

Viriato, o herói lusitano, tornou-se uma lenda na segunda metade do século II a.C., quando apenas o povo português sobrevivia ao império romano.

Este soldado, que alguns afirmam ter sido um simples pastor, foi o chefe de um grupo de guerreiros lusitanos, que dedicou oito anos da sua vida a atacar o exército romano, suprindo a inferioridade numérica e técnica das suas tropas com grandes doses de astúcia e coragem.

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Vítimas de Salazar

Durante mais de 30 anos António de Oliveira Salazar governou Portugal com punho de ferro. Através de um regime nacionalista, autoritário e repressivo despolitizou-se, desmobilizou a participação cívica dos portugueses e criou uma única e determinada imagem do país. Pretensamente sem conflitos, problemas, miséria e dificuldades, segundo a norma de «o que se parece é».

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Viver e Morrer nos Cárceres do Santo Ofício

Aqueles que eram presos pela Inquisição deixavam para trás família, bens e liberdade. No cárcere, as condições, aparentemente melhores do que as das prisões régias e episcopais, nem por isso deixavam de ser más. Imperava a humidade, a falta de luz, de ventilação e de salubridade. Os detritos acumulavam-se durante vários dias, enquanto ratos, pulgas, piolhos e percevejos circulavam pelas instalações e pelos corpos dos detidos, condicionando a saúde física e mental dos presos.

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